terça-feira, 17 de junho de 2014

Alerta para a Obesidade Infantil

De acordo com a Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil, há no mundo 155 milhões de crianças obesas, sendo que em Portugal 30% das crianças estão acima do peso e 15% são obesas.
É alarmante, e está amplamente relacionado com os hábitos de vida dessas crianças, e principalmente dos pais, que são (ou deveriam ser) "o espelho" principalmente no que toca ao estilo de vida e alimentação levada em casa.
Grande parte das crianças comem pouca fruta, tomam pouca água... Exercício físico? Só o que o que fazem na escola, pois quando chegam em casa passam a maior parte do tempo vendo TV , no computador ou a jogar vídeo-games. Essas crianças tem riscos maiores de se tornarem adultos obesos, viverem mais doente, e morrerem mais cedo do que seus próprios pais. 
A obesidade é um doença crônica não transmissível, multifatorial e que é determinada pelo balanço energético positivo, ou seja, come-se mais em calorias, e essa energia não é gasta. A realidade do século XXI é essa: sedentarismo e tecnologia em excesso para os miúdos. O que fazer a respeito disso?
Como lidar com essa doença que atinge países diferentes de diversas partes do mundo, e é a segunda causa de morte no mundo inteiro? Penso que é preciso reformular o estilo de vida, mudar os hábitos alimentares, nutrir o saber dessas crianças e pais, trabalhar com as ferramentas necessárias para juntos ajudarmos a ultrapassar esse preocupante índice que não parece regredir, pelo contrário, ao ritmo que vamos supõe-se que em 2015 tripliquem o número de crianças obesas no planeta.
Por quê e para quê tanto refrigerante? Tantas calorias vazias, cheias de venenos para nossas crianças.
Cadê a fruta? Onde estão os legumes e hortaliças nas refeições? Está mais do que na hora das famílias saírem da condição de "observadores" para a condição de "benfeitores", todos os pais querem o bem do próprio filho, e não acredito que em sanidade haja algum pai/mãe que deseje o contrário. Entretanto, é preciso dizer não a esses abusos alimentares, é preciso selecionar o que vai para a lista de supermercados, faz-se primordial a envolvência das crianças na culinária em casa, o descobrir de novos sabores, cores e texturas auxilia nas escolhas alimentares.
Cabe a mim como nutricionista ensinar com muito carinho os pais e filhos como levar uma alimentação saudável sem perder os pequenos prazeres da modernidade. Mas cabe aos pais implementarem isso em casa. Faz-se urgente o agir!

Vejam esse vídeo, reflitam, mas façam algo pelas vossas famílias :)

Procurem um nutricionista para auxiliar na reeducação alimentar.


Fontes:
Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil
Associação Brasileira para a Obesidade e Síndrome Metabólica
Imagem retirada do Google


Abraços Nutridos,


Thaís Ramos
Nutricionista

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