Bom dia queridas pessoas que vem buscar mais saúde! :)
E o fim de semana foi agradável? Abusaram muito? Espero bem que não, e que todos estejam em sintonia com os objetivos propostos para que juntos consigamos chegar à meta de cada um. Eu gosto muito de dizer em consultório que a responsabilidade é fifty-fifty (50-50), ou seja, o sucesso do plano alimentar de vocês depende 50% de mim, que faço meu papel como nutricionista ao educar, informar e adequar a vossa alimentação para um objetivo pré-estabelecido já na primeira avaliação.
Também acredito que a cada consulta de acompanhamento é importante da minha parte: estimular, vibrar e quando necessário "puxar a orelha" ou quando as metas vão sendo alcançadas é essencial parabenizar o esforço de vocês.
Entretanto, tenho que reforçar aqui que todos, isso mesmo: 100% dos meus clientes/pacientes/utentes ou como queiram se "auto-definir" avaliam o plano alimentar como:
- fácil de seguir;
- sem sacrifícios;
- saciável;
- inovador na introdução de novos alimentos;
Agora voltemos a essa percentagem de satisfação dos meus clientes em relação ao trabalho que desenvolvo juntamente com eles: como sabem nem tudo são rosas e certa vez atendi uma senhora que estava muito empolgada em começar, recebeu o plano e disse que seria capaz de o fazer, entretanto, a meio do caminho esmoreceu, e na consulta seguinte disse que não era possível realizar, não tinha tempo de comer, não conseguia... Enfim, foram tantas coisas negativas reveladas da parte dela, que eu me perguntei: Será que estou a falhar em alguma coisa? Mas daí lembrei: não Thaís... é 50-50, e a referida pessoa não queria/não podia/não conseguia se empenhar na parte que competia tão somente a ela. Foi um caso pontual, contudo, é normalíssimo de acontecer.
Quando as pessoas procuram o meu trabalho, eu sempre pergunto no fim da avaliação: "Então, sente-se motivada para iniciar um plano alimentar e reeducar a sua alimentação?" E a resposta é sempre sim. O que influencia essa pessoa para o sucesso e o insucesso são diversos fatores, mas não posso achar que é "minha culpa", porque não é. Pode ser o trabalho que consome até a última célula saudável desses seres, pode ser a falta de ajuda em casa (apoio, motivação), e até mesmo é possível (e comum) ser a própria pessoa que se auto-sabota constantemente, do gênero: "Vou começar uma dieta, estou feliz e empolgado." Após duas semanas: "Eu não sei porquê eu estou fazendo dieta... Tenho que gostar de mim do jeito que sou" (e esquece que a saúde também conta, não tem a ver só com estética). Após mais uma semana: "Essa dieta é uma seca, essa Dra. quem é a culpada, eu não gosto de comida saudável." E depois de outra semana, já no consultório: "Sabe Dra., eu andei a pensar bem, e eu não atinjo os objetivos porque eu não quero, porque se eu quisesse... eu faria certinho." Exemplifiquei isso tudo para dizer-vos que quando realmente queremos algo, temos que ir atrás desse algo, e não ficar arrumando desculpas ou culpados para o nosso próprio fracasso. Portanto, estejam todos empenhados e cuidem bem da vossa saúde.
Vou filosofar meu lema de trabalho: "Faço o que gosto com muita paixão, gosto de cuidar da saúde das pessoas e me importo realmente com cada caso."
Por isso... Façam a vossa parte também.
Abraços nutridos,
Thaís Ramos
Nutricionista
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