sexta-feira, 11 de julho de 2014

Insulina para inalar? Adeus picadas! (ao menos algumas)

Claro que o melhor é a prevenção e a associação de uma alimentação equilibrada e acompanhada por um nutricionista/dietista, mas para quem já é diabético e tem de utilizar insulina, sabe o incômodo que é levar ou dar-se picadelas várias vezes ao dia.

De acordo com a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP), boas novas estão a caminho para quem sofre dessa doença tão limitante.

É que o FDA (Food and Drug Administration) deu um parecer favorável sobre a comercialização da insulina inalada, ou seja, assim como os asmáticos tem aquela bombinha, o doente com diabetes tipo 1 e 2 poderão fazer uso de insulina inalada. Entretanto, algumas análises ainda estão a ser feitas e o parecer final pode vir dentro de alguns meses.

Em um site brasileiro, onde a notícia também foi disseminada, há previsão para comercialização do medicamento para 2015 nos EUA, mas aqui na Europa ainda não sei dizer.

O nome comercial da insulina inalável é Afrezza, e de acordo com a empresa responsável pelo medicamento, Mann Kind, a ação no corpo do diabético é de 12 a 15 minutos, ou seja rápida, mas atenção esse medicamento substitui apenas a insulina rápida, a insulina de efeito prolongado continua sendo em forma de picadas.

O FDA já comercializou um medicamento similar em 2006/2007, mas em poucos meses teve que retirar do mercado por falta de interesse dos pacientes, e principalmente por os que aderiram a nova medicação apresentarem queixas respiratórias por inalarem o produto.

O endocrinologista Giuseppe Repetto, chefe do Serviço de Endocrinologia do Hospital São Lucas da PUCRS (Universidade no Sul do Brasil), afirma que as vantagens desse novo medicamento é que as partículas para inalação são bem menores, e não ficam retidas nos brônquios, conforme resultados das recentes pesquisas para comercialização do Afrezza.

Por enquanto a APDP não deu mais novidades sobre possível data de comercialização da insulina inalável em Portugal. Só nos resta aguardar.

Fontes:



Abraços nutridos,

Thaís Ramos
Nutricionista

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